Dark and White - Prologo

Drak and White

Seres de luz, de escuridão, vampiros e lobisomens, fadas e elfos, sempre fizeram parte do mundo imaginário de Shara. Mas o que acontece quando a rapariga se vê numa dimensão paralela àquela que conheceu, onde só estes seres habitam. E se lhe disserem que ela é um deles. E se ela não for apenas um mas a junção de dois seres e dois poderes elementares distintos raros.

Shara terá de descobrir a lidar com a sua nova vida, com os seus poderes,memórias perdidas, segredos escondidos, amigos, rapazes e unir duas classes que se julgam completamente opostas.

Se calhar é um pouco demais para uma rapariga de 15 anos. e agora se ela for a responsável pelo despertar de um ser que jurou destruir todos esse mundo e as suas criaturas?

Este é o mundo ao qual Shara descobre pertencer. Agora questão é, será que conseguirá viver nele?

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Prologo

- Não, não, não! Eu não sou isso. Eles são maus e matam! Eu não sou como eles – quase que berrava.

- Tens a certeza disso? Sabes tão bem como eu que parte de ti é! Vais dizer-me que nunca mataste ninguém Shara? Nem mesmo quando eras pequena? – O rapaz sorriu maliciosamente e os seus olhos amarelos brilharam, acompanhando o seu sorriso maldoso.

Flashback

- “Os nossos heróis debatiam-se sobre a imagem do campo de batalha presente à sua frente, observando as criaturas demoníacas com que se estavam prestes a confrontar. Estavam presentes pequenos Demónios, cerberos, vampiros, Quimeras, lobisomens, Medusa, Minotauros, Demónios num estado mais evoluído, entre outras criaturas maléficas prontas a acabarem com os nossos bravos heróis”. – Dizia a professora para a turma.

Shara ouvia-a com muita atenção, observado com os seus pequenos olhos cor de amêndoa, as imagens do livro enquanto a professora o lia para todos.

 - Mas, como todos sabemos meninos, as criaturas más nunca vencem! Aquelas criaturas feias e que só sabem fazer maldades nunca irão vencer os bons. – Continuava a professora - “Após a dura batalha o guerreiro foi homenageado e elogiado por todos, por ter sido o único com coragem para os salvar das criaturas do mal que haviam aterrorizado a aldeia durante tantos anos, e como recompensa da sua bravura foi coroado Príncipe Guerreiro e viveu feliz para sempre.”

Todos se levantaram e aplaudiram o herói, cantando e festejando a vitória do guerreiro sobe as criaturas do mal enquanto saíam da sala. Um comportamento típico de crianças de cinco anos. Contudo Shara não se mexeu, parecia que esperava mais alguma coisa.

- Sara a história já acabou! - Dizia a professora arrumando o livro na prateleira.

- Mas professora e o que aconteceu às criaturas? – Perguntava Shara

- As criaturas? Ora elas morreram!

- Porquê? Não podiam apenas falar com elas e explicar que o que faziam não estava bem? Porque é que não podiam viver felizes para sempre como os outros? Porque é que as tinham de matar? Elas não são assim tão malvadas. Elas são boas!

- Mas… elas são más! E é por isso que… que.. todas as criaturas da escuridão morrem, são más! – A professora olhou para ela um pouco aflita. Shara era uma criança crida e adorável, com que as instrutoras gostavam de estar. Mas também havia alturas em que parecia que se transformava numa criança completamente diferente. Um oposto, do qual se queria fugir a sete pés. E esta era uma dessas alturas.

- Mas porquê? – Insistia a pequena. Sempre lhe tinham dito que todas as criaturas más deviam morrer, mas ela não pensava assim. Não sabia explicar porquê mas sempre gostara das criaturas da escuridão da mesma maneira que adorava os elfos, as fadas, as sereias e outros seres da luz. Para ela, todos eram seres fantásticos e magníficos.

- Shara? tem calma. Quando o livro falava na morte das… criaturas, é a mesma coisa que dizer que eles começaram a viver doutra maneira. - Tentava a professora.

- Então a morte é uma forma de se viver melhor? – a professora acenou que sim e Shara sorriu – Morre!

Sem qualquer aviso a professora caiu no chão com os olhos abertos sem se focarem em nada. Shara abanou o ombro da sua professora mas ela não reagia, não se mexia, nem respirava.

Fim do flashback 

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